Resumo
O artigo examina o trabalho de Hannah Arendt sobre os direitos humanos e o valor da vida, destacando a sua crítica ao cosmopolitismo e a sua análise do totalitarismo. Arendt defende que a dignidade humana deve ser entendida através do "direito a ter direitos", sublinhando a importância da pertença a uma comunidade política. A distinção entre "vida nua" (zoè) e "vida qualificada" (bíos) é central no seu pensamento, onde a vida se torna um bem supremo na modernidade, mas à custa da desarticulação da comunidade. O artigo também discute como a ascensão do totalitarismo e do Estado-nação levou à desproteção das minorias e dos apátridas, que carecem de direitos universais. A proteção da vida, em vez de ser um cuidado com o humano, torna-se uma forma de dominação que restringe a humanidade à sua mera existência biológica. Em conclusão, a análise de Arendt revela que a modernidade enfraqueceu os direitos humanos ao privilegiar a vida individual em detrimento da comunitária, resultando num estado de abandono para os que não têm pátria.
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